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vacina contra o HPV

Existe uma forma de proteção bastante efetiva contra agentes infecciosos, a qual anda em descrédito por alguns fundamentalista anti-ciências, mas que mesmo com todo esse alvoroço ainda se mostra um importante meio de controle da transmissão de vírus causadores de doenças: a vacina.

Primeiramente descoberta para a grande e problemática varíola ainda no século XVIII, atualmente existem diferentes tipos de vacinas, claro cada qual para diferentes agentes patológicos infecciosos, tendo desde as mais efetivas (como a da hepatite B e da febre amarela), até algumas menos eficazes (como para a dengue, a qual ainda não foi colocada para uso em escala industrial justamente devido a não ser suficientemente efetiva para imunidade da população).

Olhando as Infecções Sexualmente Transmissíveis, não são muitas que possuem cobertura vacinal contra a transmissão: como já citada, a Hepatite B é um bom exemplo para vacina eficaz contra IST`s.

Todavia, o vírus da AIDS - o HIV – é um exemplo da dificuldade que a ciência moderna tem em conseguir uma vacina eficaz para ser utilizada em larga escala e em planos de Saúde Pública: por muito tempo cientistas, pesquisadores e grandes conglomerados das multinacionais de saúde buscam uma vacina eficaz para o Vírus da Imunodeficiência Humana, até hoje sem resultados satisfatórios (até o Bill Gates, o dono da Microsoft, já prometeu há muito tempo atrás uma vacina anti-HIV, mas até hoje nada foi satisfatoriamente produzido).

Porém, apesar dessa ausência de vacinas contra importantes agentes causadores de doenças transmitidas sexualmente, existe uma que já se mostra um importante dispositivo profilático para ser usado no controle de uma IST, a qual vem trazendo cada vez mais problemas e gravidade: o HPV.

O Vírus do Papiloma Humano, apesar de não ser tão severo como o HIV (considerando ainda este era uma sentença de morte na década de 1980, até o começo da década de 1990), ele pode trazer bastantes complicações, conforme a cepa do vírus e a pessoa que está infectada por ele.

Recentes estudos apresentam forte associação entre canceres em mulheres (colo do útero) e em homens (boca e garganta) com o HPV e, apesar de existirem aproximadamente 200 “espécies” do vírus, 40 destas são transmitidos por vias sexuais sendo que a maioria não causam sintomas ou manifestações de infecção: exceção aos tipos 16 e 18, estes associados aos canceres.

Existem também os tipos 6 e 11, que não foram fortemente associado a canceres como as outras “espécies” do vírus, entretanto é notificado como agentes causadores das temíveis verrugas genitais: lembrando tais feridas e traumas gerados na mucosa dos órgão genitais (ou da boca) podem ser passagem livre para outros agentes infecciosos transmitidos sexualmente (sim, ele mesmo: o ainda temível HIV).

E aí que a vacina se mostra uma importante defesa: conforme o portal da agência estadunidense Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), ela é recomendada para crianças com idade entre 11 e 12 anos, sendo que para adolescentes, jovens adultos e adultos, um médico infectologista deve ser consultado antes, pois faz-se necessários alguns exames antes (já que estes grupos já iniciam uma vida sexual, e exposição aos outros vírus).

Não brinque com a sua saúde, e lembre-se que a melhor proteção ainda é a prevenção: sempre se proteja quando for praticar sexo (em especial o oral, já que o HPV consegue ser transmitido até por beijo e compartilhamento de copo!).

Caso resolva tomar a vacina, conforme o país, as clínicas particulares disponibilizam em seus catálogos vacinais, mas sempre se lembre de consultar um médico antes, para se ter a certeza que não poderá ter nenhuma reação ou efeito colateral não desejado.