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Química sexual: fato ou fake?

Sabe quando você conhece uma pessoa que te enlouquece (positivamente) de uma maneira inexplicável? Que só de chegar perto já te enche de tesão? Quando rola sexo então, nem se fala... É a melhor coisa da vida! Há quem diga que o nome disso é química sexual.

Mas será que essa famosa química sexual acontece de verdade ou é apenas um mito usado para justificar uma conexão grande entre duas pessoas? Será que a química sexual tem alguma associação com o amor? E, se não rolou de primeira, será que pode vir a acontecer?

Nesse texto, iremos abordar de maneira mais científica o motivo pelo qual alguns casais parecem que vão colocar fogo no quarto e outros, nem tanto. A química sexual pode ser o motivo pelo qual as coisas fluem muito melhor com uma pessoa e não com a outra. Vem compreender melhor!

Em que consiste a química sexual?

Para esclarecer a dúvida que se encontra lá no título do texto, viemos te responder que a química sexual não é fake. Esse tipo de atração mais intensa entre duas pessoas específicas acontece por conta de substâncias chamadas feromônios.

Esses feromônios são um conjunto de substância responsáveis pela atração sexual. Quanto mais uma pessoa se excita ou sente desejo, mais feromônios ela “exala”. Esses feromônios são capazes de “ativar” o desejo sexual em outras pessoas e é aí que acontece a famosa química sexual.

Existem pessoas que irão se deixar atrair mais pelos feromônios de uma pessoa do que de outra. Esse desejo sexual mais intenso sentido entre pessoas que se deixam atrair pelos seus respectivos feromônios é a chamada química sexual.

Mas aonde se dá o processo da química sexual?

Se engana quem pensa que a química sexual se manifesta somente na região íntima das pessoas. Na verdade, tudo começa na mente e só chega a região genital bem depois. O primeiro passo quando rola a química sexual são sinais do cérebro pedindo por uma maior interação com a pessoa pela qual sente-se a química.

Essas sensações podem ser ativadas através dos gestos, do cheiro, dos beijos e/ ou do abraço da outra pessoa. Nessas situações, ocorre a liberação dos feromônios e acontece o desejo sexual.

Inicialmente, o corpo pode reagir com um tanto de nervosismo, caracterizado por falta de concentração, rubor do rosto, alterações no tom de voz e uma vontade grande “partir para algo mais” com a pessoa.

Tudo isso é resultado da química sexual que se sente pela pessoa e então o cérebro passa a identifica-la como um objeto de prazer. Se os sinais de atração forem recíprocos, é um bom sinal. Mas, infelizmente, pode acontecer de o desejo partir de uma pessoa só.

O cheiro é quem define tudo

Como já dissemos, a química sexual acontece por conta dos feromônios que são exalados da pessoa. Então, o sentido responsável pela química sexual é o olfato. Dessa maneira, o cheiro da pessoa funciona como um estimulante para a outra pessoa.

A partir do momento que as moléculas exalam de uma pessoa e entram no nariz da outra, a informação vai ser processada e registrada no hipocampo do cérebro. Essa área, responsável pela memória, irá conectar a sensação com a imagem da pessoa desejada. Então, toda vez que encontrar a pessoa, existirá o desejo sexual.

É possível criar a química sexual?

Se a química sexual não acontece de maneira espontânea, será que é possível cria-la? Ou, simplesmente, se não rolou, não rolou? Bem, infelizmente, essa química não pode ser criada ou induzida.

Afinal, essa química sexual é algo que acontece de uma maneira bem primitiva, bem selvagem. Isso é uma triste realidade para alguns relacionamentos que começam com outros sentimentos, como afinidade ou admiração, mas que não tem química quando se trata de sexo.

Mas isso não quer dizer que essas pessoas serão incompatíveis sexualmente pela vida inteira. O que pode acontecer é que os outros aspectos do relacionamento, aliados ao contato íntimo, podem levar a uma compatibilidade sexual satisfatória, que poderá sustentar o relacionamento por um longo tempo.

A química sexual acaba?

Essa é outra dúvida gigante: afinal, um relacionamento que começa com aquela química sexual intensa, de tirar o fôlego, vai permanecer assim por muito tempo? Ou todo esse fogo se acaba conforme o tempo passa?

Bem, enquanto é novidade, a química sexual pode levar o casal a querer colocá-la em prática o tempo todo. Mas, conforme vai se tornando “normal”, ela pode ir diminuindo até acabar.

Química sexual sustenta relacionamento?

A química sexual é muito gostosa e, por muitas vezes, irresistível. Mas será que só ela é capaz de sustentar um relacionamento promissor? Além da química sexual, existem outras questões que devem se “encaixar” para que um relacionamento, de fato, dê certo.

Afinidades intelectual e emocional, por exemplo, são essenciais para que um casal permaneça junto. Se a química que rolar entre vocês for só sexual, talvez seja melhor aproveitarem só o sexo mesmo.