Não quer engravidar e está buscando os melhores anticoncepcionais? Conheça a nossa lista com soluções hormonais e não hormonais…
Já faz uso de anticoncepcional? Porque atualmente existem muitos tipos diferentes de contracepção. Mas nem todos eles são adequados para todas pessoas e as situações.
Já falamos, aqui no blog, sobre o tanto de mulheres que têm optado por deixar de tomar os anticoncepcionais hormonais. Os motivos são inúmeros e pode ser que você venha a se encaixar nesse grupo de mulheres que resolveu viver livre de hormônios artificiais.
Mas não é porque você quer se prevenir de uma gravidez não planejada que tem que, obrigatoriamente, se encher de hormônios artificiais.
Mas como escolher os melhores anticoncepcionais?
Atualmente, existem muitos tipos diferentes de contracepção, mas nem todos eles são adequados para todas pessoas e situações. Assim, a escolha desse método é feita pelo médico, mas depende muito de uma série de variáveis.
Como está a saúde da mulher? Sua família tem histórico de doenças? Ela quer ter filhos no futuro? Tudo importa!
A pílula, que foi tão idealizada pelas mulheres por anos, chegou na América do Norte na década de 60 cheia de hormônios para mudar a vida das pessoas.
Aquelas que optaram por fazer uso desse método ganharam uma liberdade sexual que nunca foi vista antes na história. Afinal, era possível fazer sexo com parceiros diversos sem a necessidade de truques, artimanhas e preces para não engravidar.
Mas entre os melhores anticoncepcionais disponíveis no mercado, também existem soluções não hormonais.
Então, segue a listinha para você pensar qual método se enquadraria melhor na sua vida e poder discutir com o seu (ou sua) ginecologista qual seria o mais adequado no seu caso!
Melhores anticoncepcionais não hormonais
São procedimentos e barreiras que não têm hormônios e que, por isso, não oferecem os perigos à saúde que, por exemplo, a pílula envolve.
Mas venha conhecer alguns dos melhores anticoncepcionais não hormonais...
1 – A boa e velha camisinha
Seja na sua versão masculina ou feminina, a boa e velha camisinha (ou preservativo) consiste em um dos melhores anticoncepcionais não hormonais disponíveis no mercado. É um dos métodos mais populares porque não requer procedimentos cirúrgicos ou o uso de hormônios.
Além disso, é o único método capaz de prevenir uma gravidez não desejada e as terríveis DSTs. E o melhor de tudo: tem um excelente custo-benefício, podendo ser encontrada até mesmo gratuitamente no Brasil.
Independentemente de outro método anticoncepcional que você opte por utilizar, é essencial que a camisinha seja utilizada em todas as relações sexuais. Principalmente, se você não tem um parceiro (ou parceira) sexual fixo (a) ou se o relacionamento tem pouco tempo.
Esse método tem a taxa de falha bem pequena e, normalmente, as falhas acontecem pelo fato de as pessoas não saberem utilizar, armazenar ou colocar o preservativo corretamente.
- Aproveite para ler: "Cuidado para não cometer esses erros com a camisinha"
2 - Dispositivo Intrauterino (DIU)
Esse método de prevenção de gravidez é um dos mais eficazes do mercado. Ele consiste em um pequeno objeto de plástico e cobre (um metal) que é inserido dentro do útero e tem como função evitar a passagem dos espermatozóides.
Além de ser super seguro, ele não conta com o risco de esquecimentos. Mas pode ocasionar o aumento do fluxo menstrual e até algumas cólicas. Contudo, não é regra.
O DIU é considerado um dos melhores anticoncepcionais não hormonais disponíveis no mercado, pois a sua taxa de falha é de menos de 1% e ele pode ficar entre 5 e 10 anos no corpo da mulher.
Mas cabe lembrar que, dependendo de como for a sua relação com o parceiro sexual (se for um parceiro casual ou recente), a camisinha não é dispensável pelo risco de DSTs.
3. Laqueadura ou Ligadura de trompas
É um procedimento cirúrgico cujo propósito é a esterilização de pacientes convictas de que não desejam uma gravidez em um futuro próximo.
Esse método se dá a partir de um corte ou costura nas trompas da mulher para evitar que o espermatozóide encontre o óvulo. Por ser um procedimento cirúrgico, necessita de internação e anestesia.
É uma opção bem antiga para evitar uma gravidez não planejada, mas pode ser definitivo. Por isso, normalmente, só é feito em mulheres que já tem filhos e passaram por um bom trabalho psicológico.
Contudo, a depender de como seja feito, o procedimento pode ser reversível.
4. Vasectomia
O processo é semelhante à laqueadura, mas é realizado no homem. Ele faz com que a circulação de espermatozóides seja interrompida, ou seja, ocorre o fechamento desses canais masculinos. É um método simples, seguro e reversível também.
5 – Diafragma
Pouco utilizado no Brasil, esse método também pode ser considerado um dos melhores anticoncepcionais não hormonais disponíveis no mercado. Isso porque a sua taxa de falha é bem baixa, em torno de 10%.
O diafragma consiste em uma capa flexível de borracha ou silicone que deve ser colocada na vagina, a fim de cobrir o colo do útero. É essencial que o acessório seja colocado alguns minutos ou horas antes da relação sexual e retirado até 12 horas depois do ato.
6 – Espermicida
Esse método anticoncepcional não hormonal consiste em uma substância em forma de creme, espuma ou pasta que deve ser aplicada na vagina ou no colo do útero logo após a relação sexual. Dessa maneira, ele mata os espermatozóides, impedindo que eles permaneçam no seu corpo e fecundem algum óvulo que venha a estar disponível. É um método que não é considerado muito eficaz.
7 – Tabelinha, observação de muco cervical e medição de temperatura basal
Entre os melhores anticoncepcionais não hormonais disponíveis no mercado, se encontra uma metodologia bem primordial, que não é bem um anticoncepcional. São cálculos com base nas datas dos ciclos menstruais anteriores da mulher, além da observação de algumas características do seu corpo.
Dessa maneira, calcula-se o período fértil da mulher de acordo com as datas das últimas menstruações, além de conferir a qualidade do muco cervical e temperatura corporal para ter certeza se ela está ovulando. Nesse caso, opta-se por evitar de ter relações sexuais ou de utilizar algum método de proteção, como o preservativo, a fim de evitar uma gravidez não planejada.
Cabe destacar que o método exige muito autoconhecimento e que nem sempre funciona. Afinal, as funções do corpo não funcionam como se fossem um relógio.
Melhores anticoncepcionais hormonais
É difícil usar a expressão "melhores anticoncepcionais" para algo que é tão particular. Afinal, a cada perfil de mulher será recomendado um tipo específico, uma vez que nem todos serão compatíveis com determinados organismos.
Todavia, nós podemos apontar, sim, quais os melhores anticoncepcionais hormonais por meio da sua eficácia comprovada.
Assim, venha conhecer os contraceptivos compostos por substâncias que lembram os hormônios femininos.
1. Implanon
É um bastão de silicone de 4 centímetros de comprimento que é implantado no braço da mulher. Ele libera continuamente uma dose de hormônio cuja duração é de 3 anos.
Em menos de 24 horas de implantação, ele já está inibindo as ovulações. É um dos métodos mais seguros (para a saúde) do mercado atual. As suas contraindicações precisam ser vistas por um profissional junto com você.
2. Pílula
É o método mais usado no Brasil. O seu risco de falha é muito pequeno.
Todavia, há centenas de casos de gravidez indesejada em mulheres que a usam devido a erro humano. Isto é, elas nem sempre lembram de tomar a pílula no dia e hora certas, o que impede diretamente que ela faça o seu trabalho contraceptivo.
3. Injeção anticoncepcional
Bastante indicado por ginecologistas para adolescentes e jovens adultos, a injeção consiste em uma dose hormonal administrada por um enfermeiro ou outro profissional de saúde. É capaz de mantê-la protegida por até três meses.
4. DIU hormonal
É um dispositivo que deve ser inserido no útero que promete uma eficácia elevada de prevenção com duração de até dez anos. Esse tipo de método libera um hormônio que é capaz não só de agir como contraceptivo, mas de diminuir o fluxo menstrual.
Um alerta
As taxas de eficácia dos métodos indicados aqui são muito satisfatórias, mas não pense você que algum deles irá garantir que uma gravidez acidental ocorra.
Todos, não importa o quão recomendado ou o quão boa seja a sua propaganda, são passiveis de falha! Por isso, tenha isso em atenção.
Quais os efeitos colaterais dos anticoncepcionais?
Ao ingerir qualquer medicação por conta própria, você está sujeita a sofrer reações, pois, está bombardeando o seu organismo com substâncias que podem ou não ser as mais indicadas para você obter determinado resultado.
Alguns métodos anticoncepcionais, como a pílula e a pílula do dia seguinte, podem provocar uma série de sensações e mal-estar na usuária. Veja essa lista:
Alteração de humor
Já que ela produz uma alteração hormonal, é esperado que o corpo sofra algumas alterações enquanto se adapta. Mas tal efeito a longo prazo NÃO é saudável e precisa ser investigado. O seu médico pode precisar trocar o seu tipo de pílula.
Enjoo ou dor de cabeça
É uma das reclamações mais frequentes e a que mais incomoda as mulheres. Afinal, são sintomas que podem alterar todo o dia de uma pessoa.
A depender do nível de desconforto, quantas vezes surgem e por quanto tempo (semanas ou meses), é recomendado voltar ao médico para relatar o mal-estar. Afinal, qualquer sintoma a partir desse uso deve ser apenas temporário.
Aumento no peso
Isso é relatado por muitas mulheres, mas não é a maioria. Algumas pílulas podem aumentar o seu apetite, a fazendo comer mais sem se dar conta, além de causar retenção de líquidos.
Felizmente, isso pode ser revertido com exercícios físicos.
O que corta o efeito dos anticoncepcionais?
Se o seu método contraceptivo é oral, vomitar ou ter diarreia são duas das formas mais naturais e comuns de permitir que aquela pílula não fique tempo suficiente no corpo para ser absorvida.
Além disso, há alguns medicamentos cuja composição bate de frente com os anticoncepcionais.
Teve um resfriado? Ficou doente? Leia a bula do remédio e da sua pílula com atenção!
Para prevenir, se recomenda o uso de preservativo enquanto se está tomando alguma medicação.
Felizmente, vivemos em um momento da medicina em que temos os melhores anticoncepcionais à nossa disposição de graça ou por um valor acessível. Mas é importante fazer uma pesquisa detalhada do que lhe interessa e quais as suas inseguranças antes de discutir o próximo passo com o seu médico.