As minhas mãos tremiam quando girei a maçaneta da porta e me forcei a entrar no quarto que foi designado para mim. Era pequeno, mas pintado em adoráveis tons de roxo e branco. A janela acima da escrivaninha me daria uma visão agradável do quintal quando eu precisasse estudar. Eu poderia me ver feliz aqui.
Sentada à cama nova, suspiro e verifico o meu celular. Respondo às mensagens ansiosas dos meus amigos e tranquilizo a mamãe. Afinal, ela estava apavorada que esse intercâmbio fosse, de alguma forma, uma armadilha para o tráfico de mulheres. Os documentários que ela assiste quase colocaram tudo a perder, mas aqui estou em solo americano. E aqui eu ficarei pelos próximos 12 meses.
Eu tenho tempo de desfazer as malas e tomar um banho rápido antes de as crianças voltarem da escola. A mãe, Margot, resolveu ficar para nos apresentar, mas já me avisou que a partir de amanhã ficará no estúdio até às 19h, enquanto o seu marido, Logan, costuma chegar do trabalho às 20h. Então, preciso ter os gêmeos prontos para a cama pra que o papai possa ler uma história de dormir.
As crianças e eu nos damos bem imediatamente.
Quando sugeri que pudéssemos brincar para nos conhecer melhor, Margot bufou e disse que não tinha sido ideia dela me trazer para cá. Que era o seu marido que e queria. Margot foi ríspida comigo desde o início, mas eu não sabia a razão. Conforme as horas passam, ficou claro que ela está obcecada com o seu trabalho, a deixando sem tempo para ser mãe e esposa. Afinal, eu tive que ligar para Logan para perguntar sobre o jantar, já que ela se trancou no escritório e sumiu.
Felizmente, ele foi muito agradável comigo.
Apesar de estar claramente ocupado, fez questão de perguntar sobre a viagem, sobre o meu quarto e como eu estava me sentindo por sair de Curitiba para Boston, Massachussetts. A sua voz era rouca, parecia autoritária, mas ele usou um tom comigo que me deixou imediatamente à vontade. Se a sua esposa não me sabotasse de alguma forma, acho que eu poderia ficar aqui por mais tempo.
Os gêmeos estavam no banho quando a porta da frente bateu. Fiquei tensa por um instante, mas relaxei quando reconheci a voz de Logan. Com um sorriso, tentei levantar da posição agachada que eu estava, mas escorreguei na água que escapou da banheira e caí de joelhos com um baque de acordar os mortos.
As crianças riram, mas doeu pra caramba.
- Você está bem?
Logan perguntou com sotaque ao aparecer na porta em um terno de três peças. Após checar os gêmeos com os olhos, ele estendeu a mão e me ajudou a levantar, mas minhas bochechas estavam em chamas. Ele me encontrou toda molhada e de quatro em seu banheiro. Já eram 20h?
- Porra, você se machucou. Vá para a cozinha e consiga o kit de primeiros socorros em baixo da pia. Eu assumo daqui.
Eu não tive tempo de argumentar porque ele passou por mim, seu braço roçando nos meus seios, para alcançar os filhos e, de repente, o banheiro ficou pequeno demais. Eu obedeci e voei para a cozinha.
A minha boca ficou seca enquanto lembrava da sensação de estar de joelhos, olhando para Logan de baixo para cima, tão vulnerável enquanto ele parecia incrível em seu terno e postura fodona que deveria assustar muita gente. Ele é mais bonito do que eu imaginava, mas tinha que ser porque Margot era ótima.
Ela me colocaria para fora se soubesse o que eu penso do marido dela?
- Suba na ilha e me deixe ver os seus joelhos.
Eu grito quando ele entra na cozinha exigindo. Logan abre um pequeno sorriso que só cresce quando obedeço sem questionar. Por que? Eu não sei.
- Você precisa ter mais cuidado. Eu não a quero com hematomas pelos quais não fui responsável, certo?
Ele estava brincando? Ele me bateria?
- Você parece um servo diante dos faróis, querida. Está surpresa? Não achou que viria aqui só cuidar das crianças, não é? Eu paguei um extra para que você fosse aquela a vir para esta casa porque eu te quero comigo.
O que diabos havia de errado comigo? Esse homem, 12 anos mais velho que eu, se colocou entre as minhas pernas com joelhos machucados, admite que pagou mais para me ter aqui e a ideia me excita? Mamãe tinha razão. Que ideia péssima!
- Eu não sou uma prostituta, Logan! Você é casado e eu... eu sou uma Au-Pair.
Ele sorri ao acariciar o lado direito do meu rosto. Os seus olhos azuis inteligentes digitalizam a minha expressão nervosa.
- Você é mais do que uma Au-Pair, Mila. Você é minha. Se você gostar do que posso te oferecer, teremos um arranjo pelos próximos 12 meses. Caso não, eu a deixo ir e consigo uma casa adequada na qual você possa trabalhar.
Ele está em cima de mim antes que eu possa recusar ou aceitar. Quando os seus lábios tomam os meus, esqueço que ele quer que eu seja sua amante. Esqueço que Margot está no quarto deles no andar de cima. Esqueço que eles planejaram isso.
Solto um gemido quando as mãos dele empurram a minha saia para se acumular na cintura. Ele morde o meu lábio quando usa os dedos para esfregar por cima das calcinhas e a percebe molhada. Logan fica eufórico ao notar que o quero também. Ele rasga a pequena tanga branca e enfia no bolso da calça. A sua boca ataca o meu pescoço com beijos, chupões e mordidas enquanto ele enfia dois dedos na minha buceta, empurrando gostoso enquanto jogo a cabeça para trás e gemo alto.
Também abro a sua camisa, fazendo dois ou três botões voarem. Ele encosta as nossas pélvis e eu engasgo quando o sinto duro pressionando ali. Logan começa a abrir a calça, mas só puxa o pau para fora e deixa ela pendurada no quadril. Ele já não parece o advogado chique, mas uma besta.
Levando a minha blusa junto com o sutiã, ele xinga ao ver os meus peitos pularem. Acho que os meus olhos rolam para trás da cabeça quando ele os chupa e lambe. A minha pele está formigando e tenho falta de ar. Se ele não entrar em mim, acho que vou morrer.
- Porra, olhe para isso...
Ele geme ao falar consigo mesmo quando empurra a cabeça do seu pau entre os lábios da minha buceta.
- Você está limpa?
Aceno com a cabeça, então ele empurra. Eu choramingo. Seu tamanho é agradável, mas a grossura é deliciosa. O seu pau contrai dentro de mim como se fosse gozar, mas Logan respira fundo ao me puxar pela nuca para a sua boca e começa a meter como um cara saído de um longo celibato.
- Puta merda, que delicia que ela é. Se toque para mim, baby, deixa eu te ver esfregando enquanto gozo fundo em você.
Um arrepio desce pela minha espinha porque o meu ex não falava assim e eu não sabia que gostava, mas obedeço e percebo logo que estou a um toque de gozar. Segurando o meu quadril para que eu não deslize, Logan me fode como se não fosse ter outra chance. O seu pau toca todos os lugares certos. A minha buceta lateja e o aperta dentro de mim. Quando ele belisca os meus mamilos, eu gozo.
Logan engole o meu grito e geme contra a minha boca quando os primeiros jatos de gozo me atingem. Ele continua empurrando até que não aguentemos mais.
- Você fez uma bagunça.
Digo ao olhar para o balcão assim que desço com as pernas trêmulas. Logan está rindo quando me abraça por trás. Ele beija a minha bochecha parecendo relaxado.
- Se acostume, baby. Há mais disso no futuro.
E houve.
Percebi rapidamente que ele tinha uma relação aberta com Margot, mas era a primeira vez que ela precisava conviver com uma namorada do marido, o que foi desconfortável pelos primeiros dois meses. Achei que perderia a graça e Logan seguiria em frente, mas já fazem 7 meses e ele parece cada vez mais envolvido.
Não é um arranjo fácil. Eu preciso vê-lo com ela diante da família e dos amigos, mas Logan é um amante incrível, um namorado generoso e eu aprendi a gostar de provocar Margot durante a noite enquanto ele está entre as minhas pernas.
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