Você sabe a diferença entre orgasmo vaginal e clitoriano? Quando falamos de prazer feminino, precisamos falar de orgasmo. Mas será que há vários tipos de orgasmo, ou é um só? Neste artigo, vamos conversar sobre o orgasmo feminino e se há diferenças.
Muitas mulheres, mesmo tendo vida sexual ativa, nunca sentiram um orgasmo. E muitas mais fingem que estão tendo um. Mas afinal, como poderemos entender o que é, de fato, um orgasmo. Quais são as reações?
Orgasmo vaginal e clitoriano, conceitos
O orgasmo, poderá ser entendido, como o ápice do prazer sexual. Ao ter um, a mulher sentirá intensas contrações rítmicas involuntárias em intervalos regulares que variam em média de 3 a 10 segundos no órgão genital até alcance o clímax.
Em seguida, você será invadida por uma sensação de relaxamento. Esta sensação poderá ser alcançada de formas distintas. Há mulheres que chegam ao climax pelo estímulo do clitóris e outras com a penetração. Mas a diferença entre orgasmo vaginal e clitoriano não é consensual.
Alguns especialistas acreditam que não há diferença e que, inclusive, o orgasmo vaginal é um prolongamento do orgasmo clitoriano.
Outros, acreditam que sim, que há dois tipos de orgasmo: o vaginal e o clitoriano. O fato do clitóris ser um órgão externo, a sua estimulação é mais facilitada, quer pela vibração, quer pela fricção levando ao orgasmo. Já o orgasmo vaginal seria decorrente da penetração.
Tempo médio para chegar lá
Em média, seria preciso de 8 a 20 minutos de movimentos ativos, sendo que é necessário que as mulheres sejam bem estimuladas durante as preliminares.
Uma das razões que podem justificar a diferença entre estes dois tipos de orgasmo feminino é que quando ele acontece toda a genitália feminina é irradiada por essas sensações: clitóris, a vagina, o útero, os pequenos lábios e os grandes lábios, sendo normal a mistura de sensações.
Por isso, a avaliação para compreender qual é a origem do orgasmo poderá ser mais difícil de identificar. Como as contrações, também são sentidas na vagina, poderá levar a ideia de que se trata de um orgasmo vaginal.
Orgasmos vaginal e orgasmo clitoriano: há diferenças?
Mas afinal, há ou não há diferença? Alguns especialistas indicam que o orgasmo clitoriano assemelha-se a um fogo de artifício, por isso essa imagem é tão usada para explicar o que acontece na mulher quando ela alcança o orgasmo clitoriano.
Você já deve ter visto essa referência em filmes. Mas o que sensações a mulher pode ter? A mulher poderá sentir contrações e relaxamento de forma simultânea, e em alguns casos, um formigueiro nas pernas e braços.
Se entendermos que o orgasmo clitoriano é muito mais mecânico e está dependente essencialmente da estimulação a que o clitóris é sujeito. Nisso, as preliminares são muito importantes e devem ser inseridas na relação para um prazer mais vigoroso.
Já no caso do orgasmo vaginal, é preciso um tempo mais demorado para que a sensação de clímax aconteça. As emoções causadas pelo orgasmo vaginal podem ser muito diversas como raiva, alegria com gargalhadas, raiva, tristeza e até amor.
Se pensarmos que o orgasmo também é conhecido como “pequena morte”, as sensações que a mulher poderá sentir no momento em que está tendo um orgasmo, estão intimamente ligados ao ambiente íntimo da mulher, como ela está naquele momento.
Calma, cada mulher é de um jeito
Cada mulher é um universo e as reações não são todas iguais. E o ponto G? O orgasmo pelo ponto G é bem mais fluido e leva. A imagem que melhor explica é as ondas que de forma suave percorrem todo o corpo.
Recentemente, as mulheres começaram a perceber a importância, não só da apropriação da sua própria sexualidade, assim como da existência do ponto G. Mas onde fica o famoso ponto G? Este ponto erógeno, situa-se na entrada da vagina, na sua parte superior.
Uma das imagens associadas a este ponto é a noz. A textura do ponto G é muito próxima da superfície rugosa da casca de uma noz e ficará inchada, no momento em que a mulher estiver excitada.
Ponto G e penetração
E já que falamos de excitação e orgasmo, a melhor forma do ponto G ser estimulado é de forma digital. Ou seja, o ponto G, deverá ser estimulado com a fricção do dedo neste ponto.
No caso da penetração, a melhor posição para a sua estimulação, é que a mulher fique por cima do seu parceiro. Mas é bom lembrar que durante a penetração a estimulação do ponto G é bem menor.
Inclusive há pesquisas que indicam que as mulheres têm muito mais dificuldade de terem orgasmos vaginais. Ou melhor, terá muito maior dificuldade se for, unicamente, estimulada na vagina. O clitóris, é sem dúvida, a entrada para o prazer da mulher.
Não esquecendo que, no corpo feminino há uma série de zonas erógenas que deverão ser exploradas e estimuladas. Nada como uma vontade de descobrir o seu próprio corpo e o prazer que as várias partes do corpo feminino podem dar.
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