Com cerca de 200 tipos de vírus, o HPV é altamente contagioso e sua cura não é fácil. Prevenção ainda é o melhor remédio. Mas o que é o HPV? E será que tem cura?
Quando falamos de HPV, precisamos falar de papilomavírus humano. Ele é o responsável por esta doença sexualmente transmissível. Apesar da cura ser difícil, porque o vírus não é eliminado na sua totalidade, mas é importante investir na prevenção.
Como o próprio nome indica, o papilomavírus humano, é frequente em humanos e a sua transmissão poderá atingir diversas áreas: a anogenital e também pés ou mãos. A transmissão anogenital ocorre durante vários tipos de sexo: anal, oral ou vaginal e no contato íntimo de pele com pele em que pelo menos uma das pessoas esteja infectado.
Mesmo com a remoção do tecido infectado, há muita possibilidade que a lesão retorne, com o vírus reactivado, motivada por alterações emocionais e quedas de imunidade.
Como reconhecer o HPV?
Esta doença sexualmente transmissível poderá ser reconhecida pelo aparecimento de verrugas que surgem na região íntima após o contato com uma pessoa infetada com a doença.
Para trata-la, recorre-se a medicamentos e a cirurgias de cauterização, podendo durar até dois anos, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. É importante, também, investir no reforço do sistema imunitário com a ingestão de alimentos ricos em vitamina C e ter, em geral, uma alimentação saudável.
Algumas pessoas não apresentam sintomas e a doença desaparece entre 4 a 2 semanas, porém elas poderão infetar outras pessoas. Porém é necessária uma avaliação médica para decidir que tipo de tratamento é o mais indicado.
No caso dos pacientes que apresentem sintomas, o tratamento deverá ser cumprido a risca, porque o HPV poderá aumentar os riscos de câncer.
O diagnóstico do HPV poderá ser realizado por um exame clínico visual com o objetivo de observar as verrugas e confirmado, a posteriori, pelo exame papanicolau ou biópsia das verrugas.
E como se transmite o HPV doença?
Por ser uma doença sexualmente transmissível, o HPV é transmitido através de relações sexuais desprotegidas. Como esse vírus é altamente contagioso, um único contato é suficiente para a contaminação. ~
O tempo de incubação da doença varia de 1 mês a 2 anos, sendo que durante toda esta janela de tempo, e mesmo que a pessoa não apresente sintomas, ela poderá ser um veículo de contágio. Mas não é só doença de adultos. Os bebés poderão ser contaminados, por suas mães, na hora do parto. Use camisinha sempre!
HPV não é uma doença só de mulheres
Os homens também poderão contrair essa doença sexualmente transmissível. E também serem transmissores e por isso o uso de preservativo é recomendado para a prevenção.
Apesar da cura para o HPV apresentar dificuldades e recaídas, há uma série de tratamentos que combatem os sintomas. Dos protocolos de tratamento, o paciente poderá fazer uso de medicamentos como pomadas e de soluções aplicadas pelo médico.
Como exemplo de pomada, a Podofilotoxina a 0.15% é indicada e deverá ser aplicada 2 vezes ao dia pelo paciente. Já no caso, de medicamentos aplicados em exclusivo pelo medico, usa-se o ácido tricloroacético (ATA) a 70 e a 90%.
Para além da medicação, outro recurso é a cirurgia de cauterização por via laser. Embora dispendioso, o tratamento deverá ser seguido conforme prescrito pelo médico para evitar o risco de contaminação e o aparecimento do câncer em homens e mulheres.
Prevenir é sempre melhor e isto também serve quando falamos de HPV. Para além do uso de preservativo, para evitar o contágio, mesmo que não haja sintomas, nem sinais aparentes, atualmente é prescrita a toma da vacina do HPV.
Tem vacina para HPV?
A vacina é indicada para homens e mulheres dos 9 aos 26 anos com o objetivo de combater o aparecimento de câncer de ânus, colo do útero e pênis. Gratuita para meninas dos 9 aos 13 anos, a eficácia da vacina contra o HPV é 100% eficaz antes do primeiro contato íntimo.
Mesmo que a pessoa tenha já contraído a doença, poderá tomar a vacina que protegerá contra outros tipos de HPV. Porém, a vacinação não exclui o uso do preservativo.
Como forma de prevenção, é recomendável que as mulheres façam, de forma regular, exames ginecológicos, a colpocitologia e/ou o teste de HPV-DNA, para que a doença seja diagnosticada e tratada o quanto antes, evitando a evolução da doença. A vacinação não exclui a realização dos exames.
Conversar abertamente com o seu parceiro (a) é também uma forma efetiva de prevenção. A multiplicidade de parceiros pode ser um risco para a contaminação pelo HPV.
Agora que já sabemos o que é o HPV, finalizamos informando que há 200 tipos de vírus e que somente 4 são responsáveis pelo o surgimento do câncer. HPV é coisa séria. Previna-se!
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