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O universo do swing (ou a famosa troca de casais)

O que é a primeira coisa que vem à sua mente quando falamos sobre o universo do swing? Ou sobre a famosa troca de casais? Você pensa em putaria? Em orgias sem fim? Em pessoas que não se respeitam se pegando a torto e a direito, completamente sem limites?

Será que o universo do swing é assim mesmo ou isso faz somente parte da imaginação das pessoas que não fazem ideia de como funciona a prática? Será que o universo do swing funciona como um ambiente selvagem onde tudo acontece de qualquer jeito ou existem regras a serem seguidas?

Esse texto foi feito com o intuito de levar você a entender melhor o universo do swing (caso ainda não saiba como funciona). Quem sabe, sanando suas dúvidas, você não aproveita até para realizar alguma fantasia em uma casa especializada em troca de casais?

O universo do swing: para começar, em que consiste a prática?

Bem, antes de pensar em putaria, selvageria e sexo sem lei, em que consiste exatamente o swing? Você sabe? Como já dissemos lá no título do texto, o swing consiste na troca de casais.

A prática, que vem ganhando cada vez mais adeptos, que gostam de realizar fetiches ou que, simplesmente, não se satisfazem apenas com a monogamia, consiste em, no mínimo, dois casais envolvidos que se relacionam entre si em um ambiente propício para isso.

Normalmente, isso acontece em casas de swing, onde mais pessoas podem ter acesso e assistir à situação. Além disso, se for do interesse de todos, até mais pessoas podem participar.

Para ilustrar bem a história, imagine só que estão em uma casa de swing dois casais: Ana e Danilo (casal 1) e Betânia e Marcos (casal 2). Então, de maneira consentida entre os quatro, Ana e Betânia começam a se beijar e se tocar enquanto Danilo e Marcos assistem. Depois disso, Ana e Marcos começam a se despir e se tocar enquanto Betânia e Danilo fazem o mesmo... É mais ou menos assim que funciona.

O universo do swing: não tenho um par, posso frequentar uma casa de swing?

Como já dissemos, o swing consiste na troca de casais. Então, o ideal é que aconteça entre dois ou mais casais. Por isso, muitas casas de swing não permitem que pessoas sozinhas a frequentem.

Algumas podem abrir exceções em alguns dias da semana ou cobrando taxas extras para que algumas pessoas posam entrar lá sozinhas, mas é raro. Se você não tem um parceiro (ou parceira) fixo para tal, procure ir com um amigo ou amiga de confiança.

O universo do swing: quais são as regras?

Se engana quem pensa que nas casas de swing tudo acontece na selvageria, sem lei. Existem diversas regras a serem seguidas pelos adeptos do swing. Se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre o universo do swing ou, quem sabe, se tornar adepto (a) da prática, vem conhecer mais:

1 – Comunicação clara

Primeiramente entre você e o seu parceiro (ou parceira). Uma vez que decidirem fazer swing, conversem entre si o que é válido e o que não é. Afinal, caso façam algo sem o consentimento do outro, pode ser até considerado traição. Estabeleçam até onde isso será saudável (ou não) para vocês.

Afinal, se você não quer o seu parceiro penetrando outra moça e não falar, ele nunca vai saber. Ou se você não quer a sua mulher liberando a “porta de trás” para outro, fale antes que seja tarde, comunicação é tudo,

Depois de ter acordado tudo enquanto casal, é hora de estabelecer as regras e os limites entre os casais envolvidos. Estabeleçam uma palavra de segurança para que saibam quando parar se algum comportamento não for do agrado de algum de vocês. E falem sempre que algo incomodar ou não for prazeroso.

2 – Só faça se estiver 100% confortável com isso

Swing é uma prática muito prazerosa, mas não é para qualquer pessoa. Por isso, não o faça só para agradar o parceiro (ou parceira) ou para parecer descolado (a). Só faça de tiver 100% de certeza de que está confortável com isso.

E, mesmo que você tenha muita vontade de fazê-lo, não force o seu parceiro (ou parceira) se ele ou ela não quiser. Afinal, tem gente que não suporta a ideia da possibilidade de ver a pessoa amada beijando outra pessoa. Quem dirá fazendo sexo.

3 – Proteção sempre!

Isso vale não somente se você quer adentrar ao universo do swing, mas vale para a vida. Proteja-se em toda relação sexual que for ter com uma pessoa que você não conhece muito bem (e por muito bem, entende-se: conhecer de verdade o histórico sexual e médico da outra pessoa).

Previna-se para não correr o risco de se infectar com DSTs e de não ter que lidar com uma gravidez não planejada. Tenha sempre preservativos em mãos e cuide-se sempre! Pelo seu bem e pelo bem do seu parceiro ou parceira.