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Disfunções Sexuais

É muito comum quando o indivíduo não está com a cabeça boa (também conhecido como mente, psicológico, ou simplesmente espirito), estas perturbações refletirem consequentemente no desempenho físico.

Claro: as rotinas lascivas que muitos seres humanos ainda enfrentam em seus respectivos dia-a-dia podem gerar estafe, esgotando assim o psicológico, fazendo com que muitos sejam atingidos pelas enfermidades espirituais do século XXI.

Depressão, transtorno de ansiedade, e melancolia contínua são alguns dos poucos exemplos de doenças mentais que atingem em cheio muitas pessoas, independente de gênero, etnia, classe social ou religião escolhida.

E é claro que muitos desses esgotamentos psicológicos acabam caindo na esfera da sexualidade: seja por falta de libido ou simplesmente medo ou receio em se relacionar, estas pessoas acabam sendo prejudicadas em seus desempenhos sexuais, afetando, por conseguinte, o seu comportamento e interação com demais indivíduos (sendo que isso não é exclusividade de solteiros e desacompanhados: muitos casais passam por esta dificuldade em seus casamentos, e mantêm-se calados vivendo de aparências).

A disfunção sexual é um problema que cai neste escopo das doenças mentais: hoje já se sabe que a causa dela tem uma carga muito mais psicológica do que o física, na maioria das vezes (exceções para indivíduos que tem sua disfunção causada por uma infecção sexualmente transmissível).

Mas não se engane achando que é algo mais fácil de resolver, se comparado com doenças infecciosas de natureza sexual: claro que para tratar uma gonorréia, por exemplo, basta apenas a aplicação de antibióticos que a bactéria causadora da infecção acaba sendo vencida pelo remédio, algo que não é tão simples como uma doença de natureza psicológica.

Primeiro, porque ainda existe uma elevada carga de preconceito e tabu envolvendo as doenças mentais, em especial aquelas associadas à sexualidade do indivíduo: não espera que uma clínica que trate disfunção sexual tenha uma grande placa de anúncio para receber seus pacientes, já que ninguém quer se expor que sofre destas condições.

Segundo, porque o tratamento para doenças psicológicas geralmente é multi-complementar: ao invés de envolver só remédio, muitas vezes fazem-se necessários adotar outras estratégias como psicoterapia, treinos, fisioterapias, e até exposição aos fatores que desencadeiam a desordem (por exemplo, uma pessoa só verá o resultado do seu tratamento para disfunção sexual se ela se expuser ao que tem receio: uma relação).

Um dogma que também sempre acompanha a questão da disfunção sexual é a comparação entre homens e mulheres: acha-se que só corrigir a disfunção erétil do homem ele estará resolvido, desconsiderando outros fatores que podem estar envolvidos na dificuldade deste sujeito em consumar uma relação sexual.

Se fosse tão simples assim, o Viagra – remédio lançado há mais de 20 anos que atua na circulação sanguínea do pênis, mantendo-o rígido – já teria resolvido o problema de todos os homens com disfunção sexual: entretanto apenas corrigir a rigidez peniana pode produzir um grande masturbador solitário anti-social, ao invés de um indivíduo resolvido que desejava expandir seus relacionamentos, conhecer mais pessoas e manter uma vida social e sexual sadia.

Por isso que para vencer a disfunção sexual não bastam apenas remédios (seja o Viagra ou algum ansiolítico milagroso), é necessário acompanhamento da situação da pessoa, seus relacionamentos passados, exposições, suas aflições, enfim tudo que pode ter contribuído com a história natural do agravo em questão.

Como já dito, a psicoterapia é sempre recomendável para aqueles que enfrentam crises psicológicas: ela ajuda o indivíduo a enfrentar suas dificuldades de maneira mais prática e sem escapismo (dificuldades estas muitas vezes imposta por uma situação anterior a qual o médico ou psicoterapeuta deve investigar no momento da consulta).

Práticas fisioterápicas também contribuem significativamente com a melhora: por exemplo, a fisioterapia pélvica é bastante famosa em clínicas de saúde sexual, podendo ser aplicada desde disfunção sexual até outros problemas de natureza psicológicas-sexual, como a ejaculação precoce.

E, como já citado, também tem os fármacos e remédios: seja para aumentar a libido, seja para a circulação na região do pênis, seja ainda para tratar alguma tristeza aguda que a pessoa tenha sentido (e influenciando na sua rotina sexual), esta ferramenta pode ser bastante prática e com respostas rápidas (claro, sempre lembrando que tudo deve passar pelo crível de um médico, nunca se automedique, especialmente quando se trata de remédios que atuam em nossos cérebros; aliás, é bastante comum o uso do Viagra sem prescrição médica por jovens em festas e baladas, todavia o seu uso abusivo pode causar infarto do miocárdio).

A medicina atual já possuí bastantes ferramentas que auxiliam as pessoas que tem dificuldade em satisfação sexual: não espere mais, se você sofre de disfunção sexual vá agora em uma clínica especializada em saúde sexual, e converse com um profissional a respeito.