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Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): Piolho Púbico

As doenças sexualmente transmissíveis são uma grande dor de cabeça, não é mesmo? Ainda mais se as pessoas são pouco informadas ou não têm a correta noção de prevenção.

E olha que essa questão de prevenção às DSTs não tem nada a ver com grau de instrução ou classe social das pessoas, viu? Existem pessoas que simplesmente se descuidam, se deixam levar pelo tesão e têm relações sem se prevenir.

Pode ser muito mais gostoso se entregar ao momento de prazer sem se prevenir adequadamente, mesmo sem conhecer o histórico sexual da pessoa? Até pode. Mas pode gerar grandes problemas depois...

Aqui, iremos falar sobre duas DSTs pouquíssimo comentadas: o piolho púbico e a tricomoníase. Vem entender melhor!

E lembre-se: se você teve algum contato sexual sem proteção com alguma pessoa cujo histórico sexual você não conhece, atente-se a qualquer sintoma estranho que venha a sentir. Não hesite em procurar um médico se sentir necessidade, ok? Quanto antes, melhor!

Doenças sexualmente transmissíveis: o Piolho Púbico

1 – O que é?

Você já ouviu falar sobre piolho, não é mesmo? Quem nunca passou por uma época na escola onde todos os alunos recebem aqueles bilhetes de “cuidado com o piolho”? Pois é, com esse bichinho que pode andar com os pés nas nossas cabeças, já estamos acostumados.

Mas você sabia que existe um tipo de piolho que se aloja exatamente nos pelos pubianos? Na verdade, a área dele não é restrita só à região pubiana, ele pode se alojar nos pelos de outras partes do corpo, inclusive na barba (no caso dos homens). Esse tipo não infecta o couro cabeludo.

Normalmente, esses animais que vão te causar muita coceira são de cores variando entre tons de cinza e marrom avermelhado e medem apenas cerca de 2 mm. É uma missão quase impossível encontra-los a olho nu.

2 – Como é a transmissão?

Como qualquer tipo de piolho, o simples contato pode transmitir o piolho púbico. Então, para isso, não tem muita prevenção. O único jeito é você se certificar, antes do contato sexual, se o seu parceiro ou parceira não está abrigando o inseto. Ou então fazer uma depilação total.

Caso contrário, basta encostar seus pelos pubianos com os pelos de uma pessoa infectada para estar passível de contaminação (e de muita coceira!).

3 – E os sintomas dessa DST?

Bem, como os sintomas de um piolho comum, o sintoma mais evidente de piolhos púbicos é a coceira na região onde existem pelos pubianos. Normalmente, essa coceira se intensifica no período da noite, que é quando o inseto tem maior atividade.

Uma curiosidade é que a coceira causada pelo piolho púbico não vem do fato dele estar caminhando nos seus pelos genitais. Essa coceira é causada porque a pele humana desenvolve uma reação alérgica à saliva do piolho.

Mais evidências de que uma coceira que você tenha na região genital pode ser causada pelo piolho púbico são:

  • Sujeiras parecidas com um pó preto nas roupas que têm contato direto com a região íntima;
  • Vermelhidão na pele da região afetada por conta da inflamação;
  • Pontos azulados na pele da região afetada, que representam a mordida do piolho.

4 – Deu positivo. E o tratamento?

A parte boa sobre essa DST é que, apesar de lidar com a coceira ser uma coisa muito chata, o tratamento é bem simples e sem maiores complicações. É feita a aplicação de uma pomada adequada para a situação ao longo de cerca de sete dias e mais algumas aplicações nas semanas seguintes para garantir que não sobre nenhum piolho.

Doenças sexualmente transmissíveis: a Tricomoníase

1 – O que é?

A tricomoníase é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e mais difíceis de serem identificadas, pois quase não causa sintomas. Ela é causada por um parasita, chamado Trichomonas vaginalis.

2 – Como é a transmissão?

A transmissão dessa DST se dá via o contato sexual sem proteção.

3 – E os sintomas dessa DST?

A pior parte da Tricomoníase é que ela só apresenta sintomas em menos de um terço dos casos. Ou seja, muitas pessoas podem estar acometidas por ela sem ne imaginar. Então, a melhor maneira de identifica-la é realizar exames regulares para poder trata-la o quanto antes.

Afinal, se você tem a tricomoníase de forma assintomática, corre o risco de infectar outra pessoa sem querer ao longo de um possível contato sexual desprotegido. E também tem o seu sistema imune mais frágil e suscetível a contrair outras DSTs.

Quando as pessoas apresentam sintomas, eles aparecem da seguinte maneira:

  • Em homens: podem ocorrer coceiras no pênis e sensação de queimação após urinar ou ejacular;
  • Em mulheres: pode haver sensação de coceira e/ ou dor na vagina, desconforto na hora de urinar e corrimento branco ou amarelo acompanhado de um odor de peixe.

4 – Deu positivo. E o tratamento?

O tratamento que se mostra mais efetivo uma vez que se identifica a tricomoníase é o uso de antibióticos prescritos pelo médico. Mas, nesse caso, o parceiro sexual deve realizar o mesmo tratamento e o casal não pode ter nenhum tipo de contato sexual por, pelo menos, dez dias.