Todas as férias são bem parecidas: tempo quando as pessoas relaxam de seus trabalhos e de suas atividades profissionais, e viajam para curtir momentos de prazer e alegria com familiares e amigos, no campo ou na praia.
No Brasil, o fim de ano tem uma grande importância para a vida dos brasileiros, já que com a chegada do verão os polos turísticos passam a receber inúmeros visitantes, em especial na região costeira e seu amplo litoral, todavia também em cidades do interior, como nos hotéis fazendas, pousadas e chácaras especializadas em turismo de campo.
Seja na praia seja no campo, sempre temos uma piscina para ajudar no combate ao calor escaldante que o verão nos traz, e obviamente, como toda lei fundamental: uma piscina tem de ser bem higienizada com cloro e demais produtos químicos, já que esse ambiente aquático pode sim ser uma fonte para infecções: desde as famosas micoses até outras enfermidades como viroses e bacterioses.
E aqui que muitos se perguntam: corro algum risco de pegar alguma doença ao praticar ato sexual em uma piscina?
A resposta é sim: seja por uma piscina mal higienizada, seja pela flora de agentes infecciosos que um indivíduo pode ter em seu organismo, a fricção que ocorre dentro da água pode facilitar o encontro de agentes infecciosos com o hospedeiro susceptível (aquele outro que esta fazendo sexo dentro da piscina).
Mas entenda bem a diferença: se uma mulher fizer sexo na piscina pegar uma infecção urinária, não é propriamente uma IST (infeção sexualmente transmissível), mas pode sim ter sido um agente infecciosos que estava presente no habitat aquático (assim como algumas infecções que podem ocorrer em compartilhamento da água de banheira entre diferentes pessoas); entretanto se esta mesma mulher contrair uma sífilis no ato sexo, a história natural da doença não diz que a bactéria da sífilis estava na água e infectou a mulher, e sim pelo via sexual do respectivo parceiro com quem ela estava sendo exposta sem preservativo.
Alias, usar preservativo dentro da água pode também ser bem arriscado, já que o princípio da camisa de Vênus (no Brasil, a camisinha) pressupõe que o contato entre o látex e o pênis não seja preenchido por nem espaço (seja ar ou água), já que a efetividade do uso do preservativo depende da boa aderência no órgão genital masculino.
Então sempre é bom frisar: a presença do cloro e demais alvejantes não inibi a transmissão de IST`s quando se faz sexo na piscina, devido ao contato direto que ocorre entre as mucosas daqueles que estão se relacionando (basicamente a troca de fluídos corporais, este alcançando o indivíduo susceptível as agente responsável pela doenças de natureza sexual).
Então chegamos a um dilema: se o sexo sem camisinha na piscina não é recomendável devido a inabilidade desta ficar aderente ao órgão genital, e sabendo que a ausência da mesma durante o sexo também é um fator de transmissão de agentes sexuais (mesmo dentro da água), quais medidas temos que tomar se quisermos praticar atos sexuais em um ambiente deste tipo?
A resposta mais fácil é: não pratique.
Mas nós sabemos que os seres humanos são regidos por suas vontades e desejos, assim se quiser se expor, saiba com quem você esta se relacionando, a procedência do(s) indivíduo(s): semelhante a muitos casais que começam a se relacionar e fazem exames de sangues juntos, até para saberem seus respectivos estados quanto as principais IST`s circulantes, é um idéia interessante para quem quer se expor a estes riscos.
Tendo isso em mãos, as únicas preocupações serão com a qualidade da água que vocês esta nadando.
PS: esta aí mais uma idéia que pode virar um sucesso: um preservativo para ser usado em ambientes aquáticos!