De uns tempos pra cá, muitos fetiches sexuais têm se tornado frequentes ou menos incomuns, isso porque o sexo se tornou um assunto ainda mais discutido, então, alguns mitos sobre o mesmo são desvendados com mais facilidade pela internet.
É bastante comum ouvir falar de exibicionismo hoje em dia. Para você que não sabe do que se trata, exibicionismo é, basicamente, a exposição do corpo em locais públicos. Algumas pessoas realmente levam isso muito a sério.
Existem aquelas pessoas que sentem prazer com esse tipo de fetiche, ou seja, preferem fazer sexo em locais públicos do que privados, isso as faz sentir mais prazer e verem isso como um perigo mais prazeroso. É uma moda muito comum entre os adolescentes.
Afinal, o que é o exibicionismo?
Exibicionismo é um transtorno que faz com que a pessoa goste de mostrar as coisas que possui, isto é, em vários sentidos. Neste artigo, seremos mais específico e abordaremos o sentido mais sexual da coisa, então, você pode entender melhor do que se trata.
O exibicionismo pode ou não ser algum problema relacionado ao cérebro, ou seja, algum tipo de disfunção, mas pode, também, ser levado como um fetiche para algumas pessoas. É necessário que se analise alguns fatores para chegar a esse consenso.
Basicamente, exibicionismo é o desejo de transar na frente de pessoas desconhecidas, ou seja, isso pode até mesmo ser visto como atentado ao pudor, levando à prisão, dependendo do caso. Por esse motivo, essa fantasia deve ser realizada com muito cuidado.
De acordo com os estudos do sexo, o exibicionismo é uma parafilia, então, pode ser considerado um desvio. Muitas pessoas só conseguem sentir excitação e prazer quando estão em algum local que favoreça a sua fantasia, caso contrário, não conseguem.
Quando o exibicionismo se torna perigoso?
Como dissemos anteriormente, o exibicionismo é algo que irá exigir muita atenção de seus praticantes, visto que é algo que infringe as leis, portanto, se os limites são ultrapassados, os praticantes dessa fantasia podem ser penalizados.
O exibicionismo é algo mais comum do que parece, tanto que muitos jovens e casais têm se aventurado nessa fantasia, para que consigam colocar um pouco mais de chama no relacionamento e, por um lado, isso pode ser realmente positivo.
Quando tudo parece muito comum para a relação, é comum que alguns casais realmente decidam se exibir apenas para sentir uma excitação extra. É necessário saber diferenciar se a sua vontade de se exibir é uma disfunção ou se é uma vontade fantasiosa.
Quando o exibicionismo se torna disfunção?
Essa é uma pergunta bastante importante a ser feita e, basicamente, o exibicionismo se torna disfunção a partir do momento em que se torna vício, então a pessoa ou o casal só sentirá prazer se tiver algo assim.
É bastante comum encontrar pessoas com esse tipo de dependência em casas de swing, lá, algumas pessoas vão apenas para verem outras pessoas ou casais fazendo sexo ou então, fazem a troca de casais. Geralmente, essas pessoas só sentem prazer dessa maneira.
Isso pode ser algo pouco saudável para um casal ou pessoa solteira, pois, ela só poderá sentir prazer se a relação sexual for realmente fora do comum e isso pode atrapalhar, e muito, as suas outras relações com pessoas que, por exemplo, não são adeptas.
Quando a pessoa consegue diferenciar um desejo sexual de uma compulsão, conseguirá entender melhor a origem do seu fetiche e o que precisa fazer para saber controla-lo. É preciso saber distinguir a normalidade do que é incomum, pois algumas atividades sexuais não são permitidas.
O exibicionismo só é visto como algo ruim perante a sociedade se caso ele passar a ser compulsivo e fora dos limites impostos por lei, ou seja, pratica-lo em locais como praças e praias pode realmente ser perigoso. Realizar esse fetiche é mais seguro em locais privados.
Fatos importantes sobre o exibicionismo
Apesar de ser algo bastante estranho de se pensar, por incrível que pareça, grande parte senão maioria dos exibicionistas não tem transtorno algum relacionado ao fetiche, ou seja, fazem apenas para realizar fantasias.
Geralmente, uma pessoa com transtorno exibicionista só é diagnosticada após cometer algum ato realmente grave, como por exemplo, extrapolar os limites com uma pessoa sem o consentimento da mesma, ou então, por sentir-se depressiva e incapacitada.
O tratamento feito nesse tipo de transtorno é o mesmo feito com doenças mentais graves e inclui antidepressivos, grupos que irão ajudar o paciente e até mesmo psicoterapia, ou seja, é algo que realmente pode ser perigoso para o sujeito.
Grande maioria das pessoas com facilidade para ter esse transtorno são homens. Geralmente, são eles que mais extrapolam os limites e são diagnosticados com transtorno exibicionista, mas isso não significa que mulheres não possam ter, também.
Como os exibicionistas que possuem parafilia são, na maioria dos casos?
Como já explicamos para você, a maioria das pessoas que têm esse tipo de transtorno sexual são homens e, quando algum é acometido pelo transtorno, sente vontade de mostrar seus órgãos sexuais para outras pessoas, sentem prazer em fazer isso.
Geralmente, eles sabem que alguém vai olhar e sentem a necessidade de mostrar suas partes genitais como forma de aparecer ou surpreender para que alguém, em algum momento, veja o que ele está mostrando.
O grande problema disso é que, por exemplo, existem muitos exibicionistas e a maioria fazem das suas vítimas, as mulheres e até mesmo crianças. Geralmente, eles apenas têm o desejo de mostrar suas partes, então eles não fazem parte da parcela que mais cometem estupro.
Um homem exibicionista, no geral, sente o desejo desde a sua adolescência e, quando conseguem uma esposa, podem pôr tudo a perder por conta da compulsão. As mulheres raramente sofrem com o transtorno exibicionista.
Para você que não sabia o que era o transtorno exibicionista, ficou surpreso? A resposta geral para o título deste artigo é “sim”, o exibicionismo pode ser muito perigoso se os limites da pessoa com transtorno se extrapolarem.
Outro fator interessante a ser destacado é que o transtorno exibicionista pode ser, também, ligado a outros transtornos, como por exemplo, o transtorno de personalidade ou de conduta, o que pode ser algo mais grave, se o tratamento não for feito.
A única pessoa que poderá apontar o quão grave é o transtorno é um médico especializado, mas existem, também, alguns fatores a ser observados, como os sentimentos, pensamentos e atitudes do paciente.