Aqui no blog, trazemos muitas informações e muitas dicas divertidas com relação ao sexo. Afinal, o sexo é isso, é uma busca por ter e dar prazer da melhor maneira possível. Mas não podemos deixar de trazer informações sérias aqui também e é por isso que trouxemos esse post com tudo o que você precisa saber sobre o HIV.
Afinal, por mais seja necessário se prevenir de DSTs ao longo de todo o ano, em dezembro, isso ganha uma visibilidade maior, principalmente com relação ao HIV. Isso acontece por conta da campanha dezembro vermelho, sendo esse o mês oficial do combate à Aids.
E, por mais que seja necessário se prevenir, ainda existem muitas informações falsas e sem fundamentos que circulam pela mídia. A fim de dar um fim nisso e te deixar devidamente informado (a) sobre o que é verdade, continue a leitura sobre tudo o que você precisa saber sobre o HIV.
Tudo o que você precisa saber sobre o HIV: nunca descuide da prevenção!
O primeiro grande erro que as pessoas cometem com relação ao HIV é acreditar que não precisam se prevenir, achando que a doença é muito rara ou está erradicada.
O percentual de jovens que assumem não se prevenir em suas relações sexuais é bastante alto e traz um risco enorme para a disseminação do vírus, que já aumentou muito durante os últimos anos.
A verdade é que o vírus do HIV está bem vivo e circulando nos corpos de pessoas, mesmo que elas não aparentem os sintomas. Por isso, nunca se descuide!
Aids e HIV não são sinônimos
Essa pode ser a maior confusão que acontece na cabeça de muitas pessoas: achar que Aids e HIV são a mesma coisa. Por isso, é a primeira que iremos esclarecer aqui nesse artigo.
Pode ser que uma pessoa seja portadora do vírus HIV e não desenvolva a doença Aids. Nesse caso, a pessoa pode sofrer com outras doenças oportunistas que afetam o sistema imune enfraquecido pelo vírus, como a pneumonia e a tuberculose.
Existem pessoas que, uma vez cientes da presença do vírus do HIV em seus organismos, realizam o tratamento com antirretrovirais. Dessa maneira, as chances de desenvolver e transmitir a Aids são muito baixas, pois a carga viral quase desaparece no sangue.
Como acontece a contaminação durante a relação sexual
Por mais que o sexo anal e/ ou vaginal desprotegidos representem um alto risco de transmissão de HIV, o maior risco mesmo se encontra no sangue. Ou seja: agulhas e seringas infectadas proporcionam um risco muito maior de contaminação por HIV. Assim como o momento do parto e transfusões de sangue.
Mas isso não faz com que o risco da transmissão via o sexo desapareça. Ele ainda existe e é bem alto, ainda mais se as pessoas (ou uma das pessoas) envolvidas tiverem alguma DST não tratada.
E, visto que são encontrados rastros do vírus HIV no sêmen do homem e nos fluidos femininos (principalmente durante a menstruação), por exemplo, o sexo oral desprotegido também representa um risco da transmissão dele.
Principalmente se a pessoa que tiver contato com a genitália da pessoa infectada estiver com alguma infecção de garganta, gengiva ou algum machucado na boca. E, mesmo que o homem não ejacule sem proteção, ainda há o risco de contaminação, viu?
HIV pode infectar qualquer pessoa
Se você não tomar os devidos cuidados, não importa qual seja a sua orientação sexual, cor ou classe social, você pode se contaminar pelo vírus HIV. Agora que você já sabe bem todas as maneiras pelas quais ele é transmitido, não tem desculpa, ok?
Mantenha-se sempre informado (a) sobre as formas de prevenção e lembre-se que nem sempre a pessoa que tem o HIV aparenta tê-lo. Pessoas que parecem ser saudáveis podem ter HIV, por isso, sempre se previna em relações sexuais com pessoas cujo histórico sexual você desconhece e nada de usar agulhas e seringas de outros.
O que é a PEP?
Se você esteve exposto (a) ao vírus do HIV de qualquer maneira e está ciente disso, existe uma maneira que pode evitar que você seja infectado (a) pelo vírus. É a PEP: a profilaxia pós-exposição.
Nela, se faz o uso dos medicamentos que são comumente utilizados no coquetel de tratamento da Aids, a zidovudina e a lamivudina. Cabe destacar que a PEP deve ser iniciada em até 72 horas após a exposição ao vírus e continuar por 28 dias para que seja eficaz. Ela é voltada para profissionais de saúde ou pessoas que sofreram abusos e violências sexuais.