5 Opções de lubrificantes naturais

Usar lubrificantes naturais e orgânicos é a nova tendência na vida sexual das mulheres. Mas você conhece algum lubrificante natural? Venha descobrir!

Problemas a partir da falta de produção de lubrificante natural e alergias àqueles adquiridos nas farmácias e sex shops, estão cada vez mais comuns. Por isso, quero te indicar alternativas para que você possa fazer essa substituição com lubrificantes naturais que, além de seguros, serão econômicos e benéficos para a saúde intima.

Sabemos que é recomendável que as pessoas estejam confortáveis e lubrificadas na hora do sexo porque isso evita que a relação seja dolorosa. Então, os produtos à base de água e silicone com cheiro, textura e até temperatura se popularizaram.

Todavia, ter um lubrificante de marca confiável à mão o tempo todo é um pouco utópico, uma vez que os preços nem sempre são acessíveis a todos os bolsos.

Assim, com essas indicações de lubrificantes naturais que podem estar espalhadas por sua casa agora mesmo, você não precisa se preocupar quando a hora chegar e sua gaveta estiver vazia!

Há como driblar esse inconveniente com produtos naturais que são indicados até por profissionais da saúde. E sabe qual é o bônus aqui? Saber exatamente o que evitar nas suas regiões íntimas!

O que são considerados lubrificantes naturais?

Apesar de isso estar aberto a algumas interpretações, consideramos naturais aqueles produtos orgânicos que não sofreram qualquer adulteração, ou seja, estão in natura na hora do uso.

Além desses, há aqueles que são comercializados como lubrificantes naturais, mas são criados a partir de um número muito pequeno de ingredientes.

Esses componentes, é claro, não podem ser toxinas e produtos químicos que têm potencial para serem agressivos e perigosos ao entrar em contato com algumas regiões do nosso corpo e com peles mais sensíveis.

Algumas das substâncias que os médicos recomendam evitar em produtos íntimos são: glicerina, petróleo, parabenos e os com propriedades anestésicas.

5 opções de lubrificantes naturais

Se você está preocupada e em dúvida sobre quais itens “caseiros” podem desempenhar as mesmas funções que um lubrificante de farmácia, aqui vão algumas sugestões e suas respectivas recomendações. Afinal, não é porque falamos de lubrificante natural que seu uso não ofereça riscos e consequências por mau uso.

1. Óleo de coco

Antes usado para hidratação cabelo e em alguns remédios caseiros, foi descoberto há algum tempo que o seu uso faz maravilhas para a vulva.

Facilmente encontrado em qualquer supermercado, o óleo de coco pode vir em uma textura mais densa e simplesmente se desfazer contra a pele quando é aquecido pelo calor da região. Dá para usar sob a água, luta contra a candidíase, cheira bem e só não é recomendado quando usado com camisinha de látex.

Para uso íntimo, ele precisa ser extravirgem.

2. Óleo de amêndoa doce

Claro, deve ser usado um que seja puro e a composição tenha poucos ingredientes básicos, mas o óleo de amêndoa é extremamente aromático e é seguro para ingerir, então, tudo bem fazer oral quando ele foi aplicado. Além disso, ele resistente, logo, não é necessário ficar reaplicando com frequência.

Você deve se atentar que os óleos “atrasam” o percurso do esperma. Por consequência, do espermatozoide também! Assim, se estiver tentando engravidar, lubrificantes desse tipo não serão seus aliados na concepção.

3. Babosa

A famosa aloe vera oferece apenas benefícios para a pele e o cabelo que são surpreendentes, mas para a vulva também, pois, se mostrou um excelente hidratante devido às propriedades restauradoras e calmante. Sua textura gelatinosa permite que funcione com um bom lubrificante, seguro para sexo anal e vaginal, para uso com camisinhas e brinquedos eróticos.

4. Vitamina E

Ele é recomendado especialmente para aquelas mulheres cujos corpos não produzem mais a lubrificação natural como antes. Se em óleo, você pode lambuzar, mas se em capsula, é interessante furá-la e usar o conteúdo para lubrificar e massagear a região.

5. Óleo de abacate

Uma opção que dura bem, é sem gosto ou cheiro e que pode ser usado durante uma “emergência sexual”. Algumas pessoas apontam que, entre os óleos que já vem sendo usados, ele não é o melhor, mas dá para brincar vez ou outra.

Só é interessante lembrar que nenhum óleo deve ser usado com camisinha, especialmente a de látex, pois, pode rompe-la. Se deseja fazer sexo seguro, se informe mais sobre os tipos de preservativo que são compatíveis com eles.

7 opções que você NÃO deve usar como lubrificante natural

Mas existem algumas substâncias que não servem como substitutas do lubrificante e podem até fazer mal à sua saúde.

Os riscos vão desde alergias e problemas graves na pele da região genital (que é muito sensível) até um comprometimento na eficácia do preservativo. Vem conhecer esses produtos que nunca deve usar como lubrificante natural...

1. Loções e hidratantes

Sabe aquele creme cheirosinho que você tem em casa? A resposta é não. Loções cosméticas, por mais que sejam uma delícia no corpo, não devem ser utilizados na área genital.

Esses produtos, populares entre os cosméticos femininos, foram e ainda são usados por homens de determinadas regiões e idades como lubrificante natural para facilitar a masturbação.

Apesar disso, eles não são recomendados para qualquer gênero de ato sexual porque possuem produtos químicos que podem irritar a pele, causar alergia e até provocar algum tipo de infecção, bem como inchaços lá em baixo.

2. Óleo de bêbê

Não se deixe enganar pelo cheiro convidativo do óleo de bebê! Ele pode ser incrível para tirar maquiagem ou hidratar a pele, mas pode acarretar infecções na vagina ou no ânus quando usado para relações sexuais.

Esses óleos utilizados para hidratar a pele de bebês parecem inofensivos. Afinal, são feitos especialmente para a pele sensível de bebês pequenininhos - que mal trariam à região genital?

Pois bem, por conta da sua composição, o óleo de bebê pode alterar a eficácia do preservativo, diminuindo-a ou até mesmo a anulando.

Outro risco que se corre ao utilizar o óleo de bebê como lubrificante natural é aumentar o risco de infecções e alergias na região íntima.

Existem estudos que comprovam uma relação entre a utilização de óleo de bebê na região genital com um aumento dos fungos que causam a candidíase (aquela coceira chata na região genital).

3. Shampoo

O mesmo princípio anterior. As químicas presentes nesse produto, criadas para desempenhar funções específicas, não podem entrar em contato com o exterior ou interior dos órgãos sexuais.

Elas podem, inclusive, destruir as proteções e lubrificação natural da vagina, causando um problema facilmente evitável.

4. Mel

Talvez você não soubesse, mas açucares devem ser mantidos longe da região íntima da mulher. O mel é absolutamente pegajoso, o que não causa uma sensação agradável durante a masturbação ou penetração, o que pode levar a irritação e desequilibro do pH da vagina.

5. Saliva

Quantas vezes não vemos em filmes pornográficos que o homem está se preparando para penetrar a mulher (seja da vagina ou no ânus) e dá aquela cusparada para “molhar” a região e introduzir o pênis? Se acontece nos filmes, é sinal que é eficaz, certo?

Errado! Não é porque a saliva é molhadinha e viscosa que ela pode ser usada como substituta do lubrificante. Ela não é escorregadia o suficiente, além de “secar” muito rápido, o que não confere a ela um papel muito bom enquanto lubrificante.

Essa deve ser a solução mais comum, conveniente e usada do mundo, mas não é recomendada. Afinal, a boca tem mais bactérias do que a vagina. Então, essa passagem pode acarretar infecções que você não irá imaginar de onde vieram.

Além disso, a utilização da saliva enquanto lubrificante ainda pode facilitar a transmissão de DSTs e outras infecções, da mesma maneira que um sexo oral sem proteção traz esses riscos.

6. Vaselina

Muitas pessoas têm em mente que a vaselina pode ser utilizada enquanto lubrificante natural. Mas cabe destacar que, por ser um produto à base de petróleo, a vaselina pode levar a infecções da região genital.

É comprovado cientificamente que mulheres que utilizam vaselina como lubrificante têm chances mais altas de desenvolver infecções vaginais por bactérias.

E, além disso, cabe destacar que a vaselina é feita à base de óleo, o que faz com que ela seja incompatível com os preservativos.

7. Gordura vegetal

Que fique claro: nenhum tipo de substância oleosa é compatível com preservativos. Por isso, podem atrapalhar na sua eficácia e até mesmo estragá-los durante o ato sexual.

É por esse motivo que a gordura vegetal (como azeite ou óleo de soja) não é recomendada como lubrificante natural.

Além disso, pelo fato de não ser desenvolvido para ser utilizado em contato com a pele da região genital, as chances de causar alergias e irritações na pele são muito grandes.

Já sabe que lubrificantes naturais usar?

Bem, a resposta para essa pergunta é bem simples: lubrificante (risos). Quando você precisa de uma lubrificação extra, o ideal é que sejam utilizados os lubrificantes desenvolvidos especialmente para estar em contato com a região genital sem danificar os preservativos. Esses são os lubrificantes à base de água.

E não tem desculpas para substitui-los por outros itens. Afinal, eles podem ser encontrados facilmente em farmácias, sex shops e até mesmo em supermercados (em lojas físicas e online). Com as mais diversas marcas e preços que cabem em todos os bolsos, basta escolher o seu!

Mas os lubrificantes naturais fornecem benefícios extras. Ainda assim, recomendamos que você faça um teste na pele antes de aplicar na região íntima. Mesmo um lubrificante natural pode causar dano se você for sensível ou apresentar alergia a ele. Confere antes!

Os lubrificantes naturais, ou não, são essenciais para uma relação sexual ou uma masturbação daquelas bem meladinhas e gostosas, não é mesmo? Ainda mais quando isso tudo envolve um sexo mais rapidinho ou a penetração anal. Basta escolher o seu!